Nem tudo nos agrada nos outros, e é natural que chegue um momento que nos queixamos, queixamos daquilo nos faz confusão, não percebemos, não aceitamos.
E sim, é natural, no entanto estas queixas devem ser feitas “com estilo”, com arte.
Sendo a queixa algo que soa a negativo, se o fizermos com zanga e sem cuidado ampliamos o seu efeito negativo no outro. Uma das formas da queixa/critica ser melhor aceite utilizarmos o método sanduíche: começamos por falar em pontos positivos, referimos os negativos de seguida e finalizamos com novo elogio às qualidades:
“És muito responsável relativamente às compras da casa, sabes o que nos faz falta, mas em relação às compras de revistas parece que te controlas menos, não só pelos gastos mas porque depois não tens tempo para ler. Acho interessante porque em tudo o que é essencial demonstras muita organização e objetividade”.
Alain de Botton, sugere que se concilie a critica com o elogio; que devemos referir que é compreensível que existam determinadas falhas, e que é até normal; é útil que o nosso discurso seja suave, sem confrontos agressivos, e sem verdades absolutas (por vezes, talvez, sinto que…). Na critica devemos ser específicos e claros sobre o que realmente nos incomoda, tal como devemos referir o que desejamos que se altere, com sinceridade.
A critica “com estilo” torna-se num diálogo poderoso, facilitador da comunicação e da abertura do outro à nossa mensagem. Um critica amorosa, sem incriminar, sem exageros e sem desvalorização.
Quando criticamos podemos contribuir de forma construtiva para uma mudança positiva.
Alexandra Alvarez I A vossa Terapeuta Familiar I Contato: 911 846 427