Parte de fazer um casamento dar certo envolve entender por que escolhemos o nosso parceiro em particular. Afinal, poderia ter havido muitos outros. A resposta padrão é que os escolhemos porque sentíamos que era o mais adequado para nos fazer felizes. A resposta psicoterapêutica poderá ser diferente: é que os escolhemos porque pareciam familiares. Todos nós procuramos recriar, nas nossas relações adultas, alguns dos sentimentos que conhecíamos bem na infância. Isso inclui cuidado e ternura, é claro.
Todos nós procuramos recriar, nas nossas relações adultas, alguns dos sentimentos que conhecíamos bem na infância. Isso inclui cuidado e ternura. No entanto, muitas vezes, o amor que experimentamos foi misturado com algumas dinâmicas mais complicadas: às vezes um mau humor, uma ocupação constante, alguma melancolia ou inconstância. Sentimentos que vamos tendo e onde por vezes nos refugiamos. Mas temos que direcionar os nossos esforços para mudar a maneira como lidamos caracteristicamente com as dificuldades pelas quais somos atraídos.

Tendencialmnete a maneira como tendemos a abordá-los é como as crianças que já fomos. Por exemplo: personalizamos demais as questões, não explicamos a nossa angústia, entramos em pânico, refugiamo-nos no silêncio e muitas vezes procuramos a atenção do nosso par de forma infantil, pela negativa.
Mas há uma oportunidade de passar de um padrão infantil para um padrão adulto de resposta aos lados mais desafiadores do nosso parceiro: através da compreensão do seu lado mais cinzento, falando sobre o que o seu comportamento transporta para nós, pensando em conjunto noutras formas de ele aprender a relacionar-se connosco, e isto resolveria o problema de termos casado (como todos nós) com uma pessoa fascinantemente complicada.
Artigo inspirado em materias da School Of Life.
Alexandra Alvarez, a vossa Terapeuta Familiar. Contacto: 911846427.
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