Eu disse que não levava, mas eu ia levar…

cropped-mc3a3e_galobom-1.jpg A propósito do que às vezes se quer dizer e não se diz, aliás, até se diz exatamente o contrário, no entanto, a admiração é grande quando o outro entende o que se diz e não o que não foi dito…

A Catarina costuma levar o Diogo, filho de ambos, à creche, mas naquela manhã ia ter uma reunião que exigia estar mais cedo no trabalho. Pede ao Jorge, seu companheiro se pode ser ele a levá-lo. Como tinham discutido, por cenas, coisas poucas mas que fazem e podem muito, ele respondeu-lhe que não.

A Catarina telefonou ao seu pai e pediu-lhe ajuda. Os preciosos avôs.

paradoxo

Na manhã seguinte o Jorge ficou surpreendido quando viu o sogro ao romper das 8h em sua casa para ir buscar o Diogo…não percebeu o que se passava, porque das outras vezes que a catarina precisou ele levou sempre o filho…

E muitas vezes é assim, a comunicação não flui, dizem-se coisas só para irritar, só para aumentar a confusão, não se cuida do outro nem da relação… há uma certa inconsciência, um certo adormecimento sobre os impactos de uma comunicação paradoxal, contraditória, e ainda assim, espera-se que o outro entenda!

     Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar e de Casal I Contacto: 911 846 427

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