Os avós na generalidade são conhecidos por serem o suporte ancestral da família, o ponto agregador de todos e a base segura que toda a família quer ter por perto.
E se há avós que até de tão presentes serem até são “avós pais”, também há avós que não o sabem ser. Não estão presentes na vida dos netos, não constroem memórias, não constroem afetos e, decidem assim, não fazer parte dos avós que amam, que querem estar na vida dos netos, que querem ser apoio da família e que são pedras basilares.
Já os netos, e os pais dos netos, tinham a expectativa de ver estes avós sorrir com as alegrias dos pequenos, de estarem a fazer parte da vida dos netos, de acompanharem o seu crescimento e as suas escolhas e de se orgulharem por ajudarem os netos a crescer envoltos em amor, empatia e proteção.
Estes netos tiveram que adequar as suas expectativas, e quando os seus amigos falam ternamente dos avós que têm, e das experiências que têm juntos, eles simplesmente podem dizer que não mantêm contacto com os seus…não sabem o que isso é…

É importante que os netos sem avós presentes façam uma adequação de emoções para que se minimize o seu sofrimento. Pensar que as pessoas só dão o que conseguem, e sabem, acaba por ser tranquilizador. É importante que se consiga entender aquilo que nem sempre é justificável, e isso só é possível se pensarmos com o coração, acreditando que existe algum impedimento muito forte para que esses avós se fechem e se neguem a dar afeto, atenção e proteção aos seus netos.
É isso, pensemos com amor!
Alexandra Alvarez, a vossa Terapeuta Familiar e de Casal.