Nos últimos dias muito se tem debatido sobre a vacinação para o SARS COVID 2 para as crianças/jovens dos 12 aos 15 anos de idade, e para o escalão etário seguinte foi aberto um período especifico no fim de semana de 14 e 15 de agosto.
Todos nós temos expectativas sobre as vacinas. sobre a doença e sobre todos os impactos que nossa vida tem tido desde que a pandemia começou.
Como terapeuta familiar tenho-me interrogado como estão as famílias a gerir a questão no que aos menores diz respeito: É para vacinar ou não?
Cada um pode ter uma opinião diferente entre riscos e benefícios da vacinação, e pode acontecer que numa família cada progenitor tenha uma opinião diferente. Como gerir esta diferença?
Há pais que receiam os efeitos posteriores desta vacina, assim como de outras, ou até de tratamentos médicos que possam surgir como necessários, e defendem outras formas de intervenção, mas pode não existir concordância sobre isto. Sem possibilidade de acordo os pais fragilizam a sua posição e deixam de poder decidir porque as opiniões não coincidem, e não existindo acordo entre os pais é colocada a possibilidade de existir recurso a uma decisão pelo Tribunal de Família de Menores.
Neste caso em concreto os pediatras estão divididos, e os Organismos públicos estudam a situação. É normal que possam existir receios, receios esses que se ampliam quando há divergência na atitude a adotar.
É mais um exemplo que apela à importância do consenso e que os assuntos da família preferencialmente possam ser resolvidos pela própria família, através do entendimento e da comunicação.
Afinal, é para vacinar ou não ?
Alexandra Alvarez a vossa terapeuta de casal e familiar.