A importância de sabermos distinguir entre SER e ESTAR.
O SER supõe que faz parte de nós, é o que somos, significa uma característica habitual em nós. O ESTAR supõe temporalidade, é um estado ou condição momentâneo.
É frequente que nos possamos referir a alguém de quem nos queixamos dizendo que a pessoa está isto, ou está aquilo, e que não, nem sempre é assim, depende das circunstâncias:
Foi com o envelhecer,
Foi com o chumbo no exame,
Foi com qualquer coisa….
Como podemos aprender a lidar com esses momentos? Pensar na pessoa com aquilo que ela é pode ajudar, mas não é fácil pois todos conhecemos alguém em que o ESTAR passou a ser o SER.
Importa perceber o que origina a mudança de atitude ou de comportamento. Algumas situações podem ser evitadas, mas tem que ser um esforço de todos e temos que falar sobre isso. O que incomoda quem é porquê, o que se pode evitar, como podemos facilitar.
Mas este SER e ESTAR por vezes confundem-se, torna-se difícil de perceber e aceitar, aborrece porque já sentimos que são mais às vezes que a pessoa está qualquer coisa do que é como a conhecemos…
No final devemos ter presentes que somos o que SOMOS, não o que momentaneamente ESTAMOS, pelo que trabalhar na construção e entendimento é fundamental.
Alexandra Alvarez, a vossa Terapeuta Familiar.