Embora não sendo evidente, um bom casamento depende da disponibilidade de cada um para ser um Bom Professor do outro.
Existem muitas coisas que o outro precisa aprender sobre nós, e não há ninguém melhor do que nós para fazer esse trabalho.
Ensinar o nosso amante sobre os detalhes da nossa essência, do que gostamos mais e do que gostamos menos.
E este ensinar é como todo o ensino, tem que ser com amor e compaixão. E o grande problema é que a maioria das vezes estamos a ensinar o nosso amante a saber mais de nós num clima de discussão, tonando-nos assim num péssimo professor.
Ficamos em pânico a achar que o nosso companheiro nunca nós vai conhecer, nem agradar, irritamo-nos porque precisamos que ele aprenda e já a lidar connosco, achámos que casámos com a pessoa errada.
Escolhemos os piores momentos possíveis para ser professores, usamos um tom de voz desadequado, perdemos a calma e enfatizamos todas as piores situações.
No entanto não nos apercebemos disso, não entendemos que essa fúria torna difícil comunicar o que sentimos , e o entendimento do outro fica contaminado pela nossa raiva.
Ensinar é uma habilidade. Requer paciência, capacidade de se colocar no lugar do outro e bom humor, o que ajuda a pessoa no papel de aluno.
Nunca devemos ter vergonha de instruir ou de precisar de instrução. A única falha é rejeitar a oportunidade de aprender.
O amor é nutritivo, e ajuda as pessoas a atingir o seu pleno potencial. Quem fica no papel de aluno deve escutar para aprender, e não querer justificar as falhas.
O amor pode e às vezes deve ser uma sala de aula. Que bom quando alguém nos ensina e guia nos caminhos do amor e nos ajuda a sermos melhores pessoas.
Nota: Texto inspirado em materiais da School of Life.
Alexandra Alvarez I Contatos: 911 846 427