Interrogo-me sempre que alguém me diz que fez os possíveis e os impossíveis…
Não tanto pelos possíveis, mas antes pelo impossíveis. Quando se fazem impossíveis é como se essa pessoa tivesse poderes sobrenaturais, uma vez que só as fadas, os gnomos, anjos e santos e outros que tais o conseguem fazer.
Depois porque se alguém faz os impossíveis seria importante perceber o motivo dos possíveis não serem suficientes.
“Dra. Eu aguentei tudo, fiz os possíveis e os impossíveis…”
” Dra. eu faço os possíveis e os impossíveis para que tudo resulte…”
“Sinto que fiz de tudo, o possível e o impossível”
Vem-me sempre ao pensamento a pergunta: Mas o que aconteceu para que esta pessoa esteja a fazer impossíveis?
E invariavelmente pergunto: “E fazer impossíveis resultou”.
O impossível é conotado como algo irreal, improvável, algo que não se consegue.
Corre-se então o risco de não existir reconhecimento pelo outro, de que o impossível tenha acontecido. E tal não é por razão nenhuma em especial, é só porque não era suposto que tivesse acontecido, e então nem todos os olhos e nem todos os sentires o conseguem descobrir.
Quando está a fazer impossíveis importa perceber o que realmente o move!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar e de Casal I Agendamentos: 911 846 427