Existe uma tendência para a acumulação, de coisas, coisas materiais e coisas espirituais, mas às vezes nem umas nem outras são úteis, apenas estão lá a ocupar espaço e a impossibilitar a entrada de coisas novas.
Vejamos:
- Dra. o meu filho desde os 14 anos que começou a juntar revistas de atualidade, hoje tem 32 anos e o espaço não comporta mais papel…
- Graça, na família existe mais alguém com essa vontade de juntar coisas?
- (responde o filho Manuel) o pai, o pai tem as ferramentas e os tubos e fios e cabos de toda a vida, acho que é de família…(risos)
- Vê Dra.? Como posso eu estar bem? e não é só isso que o meu marido junta…agora dá em trazer para casa todos os papeis de promoção dos supermercados que encontra…
- E têm falado sobre isso? Como podem organizar as coisas no espaço que têm?
- Eu já disse à Graça que essas coisas me importam…não sei escolhê-las…sou assim, sempre fui… (acrescenta o marido e pai Luís)
- Eu peço ao Luís que faça uma escolha…mas ele tira de um lado e põe no outro…e o Manuel igual…e nem um nem outro ligam às coisas…o pai nunca usou a maioria das coisas, nem se ajeita na veicular e o filho nunca mais vai ler nada daquilo, que irritação —————————-
- E a Graça o que acumula?
- Eu acumulo zanga e chatices por eles acumularem o resto …
E consigo como é? Terá lá em casa a divisão da (des)arrumação? A quem é que isso incomoda? O que falam sobre isso?
Porque será difícil escolher? O que nos liga aos objetos? E o que nos liga a sentimentos que nos são desagradáveis?
(situação ficcionada por mim com base em situações familiares reais)
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar Contacto: 911 846 427