Quase todos nós formulámos alguma vez na vida a frase: “quando eu for grande…”.
Ou porque nos questionaram diretamente sobre isso, ou porque nós próprios o quisemos expressar. E se alguns se aproximaram desse modelo desejado outros há que “são grandes” de uma maneira muito diferente da que tinham desejado.
Pensar em adulto naquilo que definiu, na altura, para si próprio pode ser uma estratégia interessante para se perceber…que diferença existe? O que determinou as escolhas atuais? O que se mantém? O que nunca existiu?
As crianças crescem porque sentem que ser adulto é o máximo, pode-se decidir, são os adultos que mandam e sabem…mas os adultos com certeza nem sempre partilham essa ideia.
Mas há um aspeto muito importante quando se volta aos desejos de então: sentir a liberdade do pensamento, pensar em coisas boas, pois ser grande era somente isso que implicava, ser capaz de pensar em aspetos que deixam a felicidade ficar.
Estes aspetos são mais difíceis ao adulto por existir um pensamento mais rígido e porque a experiência e a vida pratica lhe demonstram o outro lado do ser adulto, daí que permitir que estes pensamentos sejam revisitados pode ser um momento de pausa na “adultês” que permite uma reconstrução.
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar I Contacto: 911 846 427