Nas famílias, e nas relações de proximidade pode existir alguém ou algum que esteja quase sempre do contra. Conquistou esse lugar porque tem “mau feitio”, já todos sabem que “não gosta assim”, que “prefere assado”, que é pouco tolerante”, que “não suporta o barulho”, que “não quer mudar”, e uma outra série de “ques” e de “porques”.
Embora todos os outros se esforcem por entender vão dando conta da necessidade que aquele alguém mude, faça diferente…
a forma de estar desse alguém ocupa espaço e cria ruídos na relação entre todos os que continuam a espernear e a esperar a mudança…mas nada muda…eles falam e expõem a sua ideia…mas nada muda…
todos sabem e aceitam que É ASSIM!!!
Mas por detrás de alguém que é assim está sempre alguém ou alguéns que o permitem ser assim…porque cada um só é, e só está como os outros permite
Esta permissão é a bem da compreensão e a bem da harmonia que uns querem ter para com outros.
mas há um dia, pode ser que haja um dia, que os outros também queiram ter feitio, também queiram ser qualquer coisa, também não queiram mudar, também queiram ser assado, também não querem barulho, enfim também não porque estão no seu limite!
e é nesse dia, quando os outros começam a fazer diferente, que aquele algum ou alguém percebe que se não mudar os outros também podem não querer.
Sim, todos e qualquer um podem não querer, os limites são importantes, devem ser é conversados, e cada um fazer o exercício de pensar até quando suporta, e quanto suporta, para que tudo se torne mais claro.
Afinal todos podem não querer, afinal todos podem achar que não, mas este é um poder que muitos não utilizam porque (ainda) não sabem que o têm.
Já pensou nos seus limites? Já pensou no que para si não é aceitável? Sim pode!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar e de Casal