Convivo com as apoquentações das pessoas que vivem apoquentadas.
São coisinhas pequeninas ou grandes que apoquentam, preocupam, transtornam.
Outras vezes convivo com o apoquentar de uns em relação aos outros.
São coisinhas pequeninas ou grandes que uns transferem de si para os outros.
E assim, acontece que por vezes estou nas sessões com as famílias e as suas apoquentações, os apoquentados e os apoquentadores.
Na sessão queremos todos pacificar, aliviar, serenar.

Alexandra Alvarez
Uns apoquentam-se mais do que os outros, ou seja, perante a mesma situação uns reagem com mais apreensão, com mais tormento, são os que fazem dramas por tudo e por nada;
e às vezes uns apoquentam-se pelos outros, ou seja, não é a pessoa que tem a situação que se preocupa mas é algum dos seus familiares que se importuna por ele, são os que se apoquentam por tudo e por nada;
e às vezes uns apoquentam os outros, ou seja, é quase inevitável e provocam situações, ainda que inconscientes, que deixam os outros aborrecidos, a sentirem-se culpados por tudo e por nada.
Na sessão queremos todos pacificar, aliviar, serenar.
E se se desapoquentassem? O que mudaria lá em casa?
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar I Contacto: 911 846 427