” Sinto que a partir dos 51 anos a minha vida sexual mudou, deixei de ter interesse, e sim, isso tem sido e é um problema que me angustia. Menopausa?”
“A minha namorada é muito católica e não aceita que existam relações sexuais antes do casamento e isso para mim está a ser um problema…”
“Foi imediato, quando me diagnosticaram o cancro houve partes de mim que matei de imediato!”
“Eu sei que eu e o meu companheiro somos jovens e que há situações da nossa intimidade em que temos que evoluir, mas às vezes é tão frustrante!”
“Percebi que precisava de estímulos diferentes e isso deixou-me menos à vontade com a minha mulher, não sei explicar-lhe.”
Os mitos, os preconceitos, os riscos, os comportamentos, as opções, as doenças, as incapacidades, os respeitos, a dignidade, as alterações físicas e psíquicas, em muita afetam a saúde sexual, e se a tudo isto associarmos o dia a dia e as questões sociais e antropológicas de cada um depressa compreendemos que estamos a tratar de uma tema muito delicado dada a sua transversalidade.
A vida sexual passou a coexistir entre prazer e reprodução, e é neste binómio que os casais desenvolver a sua sexualidade.
Como fazer sobreviver o desejo e o erotismo? Que vinculo afetivo é esperado por cada um na relação?
Este ano, este dia centra-se nos aspetos emocionais da sexualidade e no desejo humano de vínculo. Amor e intimidade são vividos por cada um de forma muito pessoal e sendo um aspeto tão privado e delicado deverá ser respeitado como todos os outros aspetos da vida de cada um.