A Isabel o Duarte estão juntos desde que se lembram, começaram a namorar ainda no liceu. Ele poucas namoradas teve e ela percebo que só o namorou a ele.
Estão numa relação de 19 anos no total , sendo que os últimos 6 anos como casados.
Há 3 anos decidiram engravidar, querem muito ser pais, mas as coisas não têm corrido bem e no último ano, dado que o que a Isabel fez 35 anos, iniciaram acompanhamentos mais especializados na consulta de fertilidade.
Tudo desabou quando a Isabel tomou conhecimento de que os seus ovários não produzem óvulos suficientes e tinha que se sujeita a tratamentos.
Ultrapassado o choque inicial motivado pela notícia começaram os exames, as ansiedades, os telefonemas dos familiares a perguntar de novidades mês após mês, sem pensar no desgaste que o processo antecedente à notícia já havia causado, pois as tentativas insucedidas já haviam começado há 4 anos.
O recurso à consulta de terapia de casal aconteceu porque a Isabel esgotou a sua capacidade de estar neste processo.
Pelo Duarte ficam, quer muito ter um filho seu.
Pela Isabel saiem, quer ter um filho e pensa na adoção como uma possibilidade.
Pedido: como conseguimos chegar a um entendimento que nos permita ficar juntos, sem mágoas, com o filho de ambos? Sentimo-nos sobreviventes de um “holocausto” nas nossas vidas e não estamos a conseguir reagir.
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar