Geralmente, os pais têm uma preocupação constante em zelar pelo bem estar dos filhos.
Preocupam-se com o que acontece, como que pode acontecer e com o que podia ter acontecido e até com o que já aconteceu.
Esforçam -se e empenham -se em serem competentes e em sentir que cumpriram o que de si era esperado, no entanto, muitas vezes são surpreendidos com o sentimento de que tudo o que fazem é ao lado… há sempre uma queixa, há uma birra, um qualquer descontentamento, uma frase solta que soa a desadequada perante aquele seu esforço.
Parece que façam o que fizerem, para os seus filhos, é ao lado…nunca foi suficiente, não o que podia ter sido, não como aconteceu…
Essa sensação provoca um redemoinho no estômago, uma lágrima solta ou um sentimento de impotência poderoso….
O que (não) faço eu para nunca conseguir agradar ao meu filho?
Calma, nem sempre terá a ver consigo! O seu filho gere outras relações, nomeadamente com os seus pares, com outros familiares, com outras pessoas, com professores, e se por vezes desaba em si é só porque é a pessoa em que ele confia.
Parece que aponta para si…mas o alvo é outro…calhou – lhe a si só porque estava mais à mão. Confie e continue a a dar o seu melhor…ele espera isso de si.
Mais à frente, quando sentir que ele está mais recetivo, podem e devem falar sobre isso pois não é fácil, e claro não deve ficar em branco, pois as atitudes, as palavras e as indiferenças magoam e devem ser pontuadas como tal.
Mas ainda bem que é consigo, ainda bem que é em casa, pois será o sitio mais seguro para o seu filho treinar relações!
Além disso, só é consigo porque está na vida dele *****