Há dias ouvia uma conversa que me fez lembrar tantas outras: pessoas que se baseiam na sua experiência, geralmente para lá de péssima, para aconselharem os outros a não fazer nada nem sequer semelhante…
Estilo: a minha gravidez foi péssima, passei horrores, e o parto? Bem esse nem me quero lembrar, simplesmente terrível, e …… depoimento de uma mãe de 2 filhos, ou seja, foi péssimo mas não se ficou pelo 1º filho.
Outro: carros desportivo? esquece, já tive um, não tens estradas para aquilo, “bebe” gasolina como se não houvesse amanhã, e nem tens tempo para desfrutar…depoimento de um ex-proprietário de um carro desportivo.
Vejamos: as entregas ao domicilio? Nem venhas…marcam uma hora que nunca cumprem, Vêm quantidades enganadas porque querias comprar 1kg de pêras e não reparas que estamos a falar de unidades e apresentam-te uma única pêra, ao invés do kilo, parte das compras não vêm porque existiu ruptura e stock e tu não assinalas-te que aceitavas um produto de substituição, relato de um utilizador do serviço de compras online.
Infelizmente o que não se conta é que da gravidez resultou uma família linda com dois filhos maravilhosos, que quando tínhamos o carro fizemos uns passeios belíssimos e desfrutámos excelentes sensações, e que quando compramos online evitamos filas e demoras em supermercados podendo desfrutar esse tempo a fazer coisas que nos dão mais prazer.
Dissuadir os outros pela nossa experiência não faz qualquer tipo de sentido, pois a experiência é pessoal e intransmissível, cada um vive-a à sua maneira e não há relato que valha.
Ah sim foi a TUA EXPERIÊNCIA, QUE BOM, mas EU VOU QUERER TER A MINHA, é um direito que me assiste! Vai correr mal? Talvez, mas só quando lá estiver vou saber e para saber vou ter que lá estar no acontecer!
Não se impressione com as experiências fracassadas dos outros, pois o que é certo é que eles a tiveram, a experiência é para ser falada na 1ª pessoa!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal