E um dia chega aquele momento em que se percebe que o filho fez uma escolha: a da pessoa com quem vai partilhar, pelo menos tem essa intenção, o resto da sua vida.
Ou até mesmo o contrário, o filho toma conhecimento de que o seu pai ou mãe se voltaram a apaixonar.
Os pais e os filhos, uns pelos outros, vão preocupar-se se é uma boa escolha, se é uma pessoa de valores, se é uma pessoa de princípios, se o ou a vai fazer feliz, se o ou a ama, mas isso é uma preocupação deles, pois ele ou ela, referindo-me aos filhos e também referindo-me aos pais, já fizeram a sua escolha, e essa para já é a que é!!!
Mas no amor há lugar para todos, e não há razão para que o amor que uns sentem provoque o desamor de outros. O amor é para ser brindado, vivido, amado e acarinhado, e seja qual a opção que for feita, existindo amor, dificilmente alguém pode demover os apaixonados, ainda que…
Ainda que nos “cheire” a que não vai resultar, a que é um equívoco, a que são pessoas diferentes, a que deve existir mais tempo, a que se devem conhecer melhor…
esqueçam…ninguém vos vai ouvir!!!
Quem está apaixonado quer acreditar que o vai estar de janeiro a janeiro!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal I A sua Terapeuta