Na nossa rede de relações, seja próxima ou afastada, é recorrente conviver com alguém que nos diz que sabe que não está bem “aqui”, mas também não sabe se conseguirá vir a sentir-se bem e nunca se lembra de ter estado bem… que sentimento de impotência alastra em nós!
Que papel podem ter a família, os amigos os que escutam estas palavras de desânimo?
Não sabendo conviver com este sentimento de mal estar estas pessoas isolam-se, fecham-se aos sentimentos e tornam-se inalcançáveis, aqueles que os rodeiam tentam pintar o seu mundo de outras cores, que apesar de tudo estão impedidas de ver.
Não sentir passa a ser uma defesa de quem sofre e querer fazer sentir um investimento de quem está por perto. Ambos têm razão: o que sofre porque não sente forças para mais, os que convivem com os que sofrem porque não conseguem percecionar razões.
Será importante perceber o que seria necessário acontecer para existir mudança para um, mas sobretudo o que será necessário acontecer para que os outros saibam conviver com este limite pois há mudanças que não se atingem. Por vezes encontrar formas alternativas pode ser a solução.
FAÇA DIFERENTE PARA SENTIR DIFERENTE!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal