Se quer saber saiba, se quer entender entenda, se precisa de dizer diga. Mas para tal terá que questionar, terá que perguntar. E para tal encontrar a forma e o momento oportunos impõe-se.
Muitas vezes temos as pessoas a quem queremos perguntar algo estão ao pe de nós, mas a falta de coragem de abordar o tema diretamente faz com que esperemos que ela se afaste para colocar essa questão com distanciamento, sobretudo com recurso a meios tecnológicos: sms, mensagens de chat, email, … até o telefonema começa a ser evitável, como se a proximidade da voz e do contacto físico nos iniba.
Tal acontece entre os casais, entre os amigos, entre colegas, entre chefe e subordinado, entre pais e filhos, enfim, entre quem quer comunicar, independentemente da relação que exista.
Mas essa comunicação será sempre muito pobre, pois será uma comunicação sem olhares, sem sorrisos, sem lágrimas, sem a circunstância mais característica do comunicar: a relação humana.