A tristeza remete para um estado de ausência de alegria, um estado de ausência de vontade, perde-se a capacidade de pensar em coisas boas e a condição de melancolia prevalece.
O desalento e o desânimo toldam a capacidade da pessoa que está invadida pela tristeza de ver mais além da escuridão que a acompanha e, assim, esta deixa de poder decidir, decidir o que quer que seja.
O sofrimento e a dor estão subjacentes e muitas vezes a vulnerabilidade que caracteriza a pessoa que está triste retira ao ser humano a capacidade de agir, de tomar decisões e sobretudo de dar um rumo à sua vida.
O refúgio em substâncias ou em situações que podem não ser gratificantes podem surgir em alturas que a tristeza se apodera de um qualquer Eu. A desvalorização pessoal ganha espaço e o sentimento de impotência também.
O apoio da família e de todos aqueles que fazem parte das relações sociais e de amizade tornam-se decisivos. Mesmo que a ajuda não seja procurada, ela pode ser pressentida por aqueles que estão à volta. Não ignoremos a tristeza!
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal