E se gritar? Porque não? Há alturas que não se aguenta, já não dá, é preciso exteriorizar e o grito pode ser terapêutico.
Não o grito com os outros, mas o grito de quem vai de carro até ao cimo da montanha e grita, grita a plenos pulmões, grita até não poder, mas grita e deita tudo para fora.
Socialmente temos que ser polidos, fazer tudo de acordo com o figurino, mas naquele trilho, lá longe, fora de tudo e de todos podemos fazer o que quisermos, sem censuras e sem medos, sem ninguém, só connosco: Nós e o Grito!!!
Marilyn Minter
AAAGH!!, 1992
Se sentir vontade abra a janela do carro, deixe o vento bater-lhe no rosto e grite:
AAAGH!!!!!!!!
Louco? tem medo que o apelidem de louco? Loucura seria gritar com os outros, loucura seria não gritar e aguentar**** Qual é o drama?
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal