A ideia de termos que ter uma ementa diária para almoço e jantar é devastadora. Todos perguntam: E o que é o jantar? E o que é o almoço? Há pão? Há fruta?
Em poucas e raras circunstâncias o verbo ser e haver correspondem a não ser e a não haver, só por uma razão, por não ser imaginativo o suficiente e por não haver imaginação suficiente.
Todos nós já nos deparamos com o peso terrível de tomar esta decisão sobre o que se faz para as refeições e ainda sobre a existência de géneros alimentícios disponíveis, tal e qual qualquer folha excel!
Tentativas para ultrapassar o impasse:
Retirar ementas online dos refeitórios escolares;
Ter sites de receitas fáceis e baratas à mão;
Arranjar uma escala de responsáveis, caso seja possível dividir com alguém esta tarefa;
Comprar uma “bimby”;
Termos um supermercado nosso;
Arranjar quem faça pagando!
Mas ainda assim não seria uma solução mágica: cozinhar refeições, nós, outros ou máquinas, supõe que existam compras numa fase anterior!
Quando conseguimos partilhar a tarefa com alguém é comum que se ouça, lá ao fundo:
-
Já vou!
-
Estou a acabar aqui uma coisa … só um bocadinho
-
Estavas a chamar? (30 mn depois e alguns refogados já feitos e a sopa passada)
-
Não me estou a sentir nada bem!
É, é assim que tudo se passa! E na sua casa também?
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal