Os cúmplices não o tem que ser só em thriller ou crime, podemos ter cúmplices de coisas boas!
Cúmplices de olhares perdidos, cúmplices de risos, cúmplices de deixas que só nós e os nossos cúmplices percebem, enfim cúmplices de coisas boas.
Coisas boas são as que nos fazem bem, são as que nos dão sensações mágicas e nos transportam para caminhos que para os quais se fossemos sozinhos não teriam magia, só a têm porque estamos em cumplicidade.
Não é só nas crianças que a cumplicidade é importante, a cumplicidade é importante em todas as idades e em todas as relações que se baseiam em confiança.
É o subentendido no não dito, é o olhar não olhado, e é o arrepio que o outro sente sem saber que nos arrepiámos.
A cumplicidade dá sal à vida e às relações e por isso mesmo transforma a vida e as relações.
A cumplicidade ajuda-nos a descobrirmo-nos no outro e o outro a descobrir-se em nós!
Afinal há alguém com que nos identificamos, há alguém que nos compreende por analogia, por identificação.
Os cúmplices seguem pelo mesmo caminho mesmo sem combinarem que é por lá que vão.
É uma sintonia que não precisa de acertos, nem de consentimentos, pois é acertada e irremediavelmente consentida.
Podem haver relações sem cumplicidade? Sim podem, mas não serão a mesma coisa!
Tem algum cúmplice? Se tem sabe do que falamos, se não tem desejamos que o encontre em breve *******
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar