Conta a lenda do Galo de Barcelos que havia um peregrino galego que estava a percorrer o caminho de Santiago de Compostela para pagar uma promessa e de passagem hospedou-se numa estalagem minhota.
Levando consigo um enorme farnel, acabou por não fazer grande despesa na Estalagem, sendo que o dono desta, contrariado com o facto, acusou-o de roubo.
O galego, sendo desconhecido por aquelas bandas, e sem que ninguém o defendesse, acabou por ser condenado à morte por enforcamento.
O último desejo do galego foi que o conduzissem até ao juiz que o havia condenado, a fim de provar a sua inocência. O Juíz estava na ocasião num grande banquete com amigos e ninguém fez caso do que o condenado dizia. Nessa altura, ao ver na mesa do banquete um galo assado exclamou que a sua inocência era tão certa que o galo cantaria quando o enforcassem.
Conta a lenda que o que é certo é que quando foi chegada a hora do enforcamento o galo, que estava assado e pronto a ser servido para o banquete, levantou-se e começou a cantar.
Nessa altura, o juiz deu-se conta do seu erro e correu ao local em que estava a dar-se o enforcamento e espantosamente, o galego não havia sido enforcado porque os nós da corda não tinham sido bem dados. Perante estes factos foi o galego libertado e ilibado.
O galo (de Barcelos) fica assim como símbolo de fé e de justiça, dando-nos a certeza de que existe sempre uma oportunidade.
Tal como o galego, também as famílias recorrem à consulta para que tenham uma nova oportunidade, para que todos sejam ouvidos e para que todos possam ouvir.
Alexandra Alvarez I Terapeuta Familiar, Parental e Conjugal
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